barro cru
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
corredor para uma infância
para minha mãe, que no roseiral, nosso umbigo nas mãos, cavou aquela terra com as próprias unhas...
a casa
o quintal
o cheiro de café
choro sobre a rosa
o cordão umbilical
nas mãos secas
do velho lar
sempre será tempo de flores
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
amor carnal
para Sama
quando olhava os poros dos teus braços
sabia que o tempo
nunca estava em silêncio
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e doía!
como era possível amar tanto
aqueles braços só dele?
era assim esse amor hoje
feito da rotina e crueza
de benquerer esses poros
dói!
às vezes...
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
da série paradoxos existenciais
5:5:5
em sua busca pelo fogo
quanto mais sede no ventre
o frio é
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falta que mata e queima
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