para Garibaldi Otávio
Lá fora o sol
Com seu cheiro de vida
Aqui o tempo, os homens
As palavras ainda
No ventre
E essa felicidade
Triste e sola
De sangrar no escuro
Como quem liberta um deserto
No exílio
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Tácito prazer
escultura feita em Auroville, nascida do encontro com Jivatman, um grande mestre
Não há céus nem lábios
Que meus dedos desconheçam
Em meu corpo descobriram
Mapas inteiros de países, mares, canteiros
As flores sem perfume
Os cactos, os loucos, jardineiros
As linhas da vida
Os pulsos cortados
Os punhos cerrados
As línguas mais putas
Homens e mulheres de todos os sexos
Pais, filhos, netos, suas casas, suas lutas
Assim brotaram asas
Assim aprendi a amar
Como quem doa a seiva da vida
Lambuzando as próprias mãos
Que meus dedos desconheçam
Em meu corpo descobriram
Mapas inteiros de países, mares, canteiros
As flores sem perfume
Os cactos, os loucos, jardineiros
As linhas da vida
Os pulsos cortados
Os punhos cerrados
As línguas mais putas
Homens e mulheres de todos os sexos
Pais, filhos, netos, suas casas, suas lutas
Assim brotaram asas
Assim aprendi a amar
Como quem doa a seiva da vida
Lambuzando as próprias mãos
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