quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

corredor para uma infância

para minha mãe, que no roseiral, nosso umbigo nas mãos, cavou aquela terra com as próprias unhas...

a casa
o quintal
o cheiro de café

choro sobre a rosa
o cordão umbilical

nas mãos secas
do velho lar
sempre será tempo de flores

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