sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Poeminha delicado


Não tenho nada por dentro, caralho!
Além desse transbordamento crônico

Me salvo pelo escarro, pelo vômito
Minha poesia são pulsos cortados

Esse bosque de cicatrizes é já escravo do teu gozo
É o meu jeito de libertar os rios na terra seca
Que me roubaste na transfusão do meu amor

4 comentários:

Milena disse...

Lindo. =)

Josias de Paula Jr. disse...

Moça, você é um poetisa de mão cheia! Sério. Faz tempo que não te visitava. Ando atolado das coisas de trabalho, sem poder escrever, com meu blogue a míngua, pedindo esmolas nas esquinas dos verbos. Mas você continua plena. Saravá!
mais uma vez, repito o mantra: lindo!

Mandrey disse...

se giba ler isso, terá um orgasmo etílico

V. disse...

gostei muito, muito, muito. até recitei e acabei me emocionando. incrível, Silvinha! tu vais longe!
beijão!