Poeminha delicado
Não tenho nada por dentro, caralho!
Além desse transbordamento crônico
Me salvo pelo escarro, pelo vômito
Minha poesia são pulsos cortados
Esse bosque de cicatrizes é já escravo do teu gozo
É o meu jeito de libertar os rios na terra seca
Que me roubaste na transfusão do meu amor
4 comentários:
Lindo. =)
Moça, você é um poetisa de mão cheia! Sério. Faz tempo que não te visitava. Ando atolado das coisas de trabalho, sem poder escrever, com meu blogue a míngua, pedindo esmolas nas esquinas dos verbos. Mas você continua plena. Saravá!
mais uma vez, repito o mantra: lindo!
se giba ler isso, terá um orgasmo etílico
gostei muito, muito, muito. até recitei e acabei me emocionando. incrível, Silvinha! tu vais longe!
beijão!
Postar um comentário