quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Lugar-comum


Rosas se contorcendo pelo chão
Pétalas vermelhas caídas
Traídas nos punhos da razão

Amantes cerrados nos parapeitos
Dos muros abertos na memória
E as dores do mundo no leito

Onde já deitaram tantas bocas
Amor, essa mordida da vida
Corpo e alma em colapso

E o grito de sempre no espaço
Dessa palavra tão simples
Quanto a respiração das rosas

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo!!