domingo, 2 de agosto de 2009

O perdão do primeiro anjo


Que morte?
Do que estás falando nuvem banal?

À noite tua saliva
Celebrando a vida

Agora o sol a facadas
Esculpindo meu corpo
Perfurando mapas
Arrancando com força
A pele antiga

Escorro na terra
A calda das brisas

Agora que o suor
Cheira a sangue e sal
E as asas descansam grávidas

Toda sombra em meu ventre
Qualquer sombra
É só um oásis

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanta beleza!