terça-feira, 19 de abril de 2011

Amor, substantivo próprio

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Perdi a ternura faz três dias hoje
Os homens ao lado não entenderam o riso
Fiquei quieta e plantei onze gritos
Para arrancar com as mãos do retrato
O espelho fosco erguido em teu nome

Saí com o circo para despistar as luzes
Aprendi a voar e engomar meus vestidos
Só para andar nua, às gargalhadas
Sem rosto, sem pele, sem nada
A não ser flores e esperanças

E essa crença na dureza do amor
Meu único senhor, minha única casa

4 comentários:

Poeta Carlos Maia disse...

Belo poema, Sílvia, parabéns!

Maristela Lupe (Mitra) disse...

Coisa Linda!
Muito inspiradoras suas poesias!
Beijo no coracao

Josias de Paula Jr. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Josias de Paula Jr disse...

Como sempre...