terça-feira, 5 de abril de 2011

Bichos do mato

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Era o mesmo homem
Não sentia sede nem fome

Era o mesmo alimento
Azul a cor do seu nome
Devorado a cada tormento

Era a mesma crença
As belezas que sempre estão
Os feios que não se calam

Na alma sem diferença
Os olhos dos que se dão
Espelhos dos que não falam

Era a mesma insanidade
Na delicadeza a saciedade
Nas mãos toda a eternidade

De amar tudo a cada hoje
Por não respirar amanhãs

2 comentários:

Josias de Paula Jr. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Josias de Paula Jr disse...

Lindíssimo poema!