domingo, 19 de maio de 2013

Às cinco da tarde


Aos sorrisos da última ceia
paguei com a própria vida

Ossos ainda pulsam sobre a cama
espantando as crianças no berço

Choro e esperança se despem
Quase não ouço um ruído

Teria esquecido se assim me fosse dado
Se tantas lembranças não lavassem meu rosto
enquanto abro a facadas as cebolas do jantar

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