barro cru

terça-feira, 8 de novembro de 2016

pequenos milagres

entre um mantra

e a serra elétrica

caíram uns pássaros

e juro que eles cantavam

Postado por Silvia Góes às 09:51

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

Assinar: Postar comentários (Atom)

barro cru

obra em barro cru e foto de Silvia Góes

Arquivo do blog

► 2018 (4)
- ► junho (1)
- ► março (1)
- ► janeiro (2)

► 2017 (9)
- ► dezembro (1)
- ► junho (1)
- ► março (4)
- ► janeiro (3)

▼ 2016 (60)
- ► dezembro (9)
- ▼ novembro (6)
- ► outubro (3)
- ► setembro (3)
- ► agosto (3)
- ► julho (10)
- ► junho (11)
- ► maio (4)
- ► abril (7)
- ► março (4)

► 2015 (16)
- ► dezembro (1)
- ► novembro (3)
- ► outubro (1)
- ► setembro (2)
- ► agosto (3)
- ► julho (1)
- ► junho (2)
- ► março (2)
- ► fevereiro (1)

► 2014 (9)
- ► novembro (2)
- ► setembro (1)
- ► agosto (1)
- ► julho (1)
- ► junho (1)
- ► janeiro (3)

► 2013 (8)
- ► outubro (1)
- ► setembro (1)
- ► julho (1)
- ► junho (2)
- ► maio (2)
- ► março (1)

► 2012 (14)
- ► dezembro (1)
- ► outubro (6)
- ► setembro (1)
- ► agosto (1)
- ► junho (1)
- ► maio (1)
- ► março (3)

► 2011 (8)
- ► dezembro (1)
- ► novembro (1)
- ► outubro (2)
- ► setembro (1)
- ► agosto (1)
- ► abril (2)

► 2010 (20)
- ► dezembro (1)
- ► outubro (1)
- ► setembro (3)
- ► agosto (3)
- ► julho (1)
- ► junho (3)
- ► maio (4)
- ► março (2)
- ► fevereiro (1)
- ► janeiro (1)

► 2009 (24)
- ► dezembro (2)
- ► novembro (2)
- ► outubro (1)
- ► setembro (2)
- ► agosto (2)
- ► julho (2)
- ► junho (3)
- ► maio (1)
- ► abril (1)
- ► março (2)
- ► fevereiro (5)
- ► janeiro (1)

► 2008 (26)
- ► novembro (2)
- ► outubro (3)
- ► setembro (2)
- ► agosto (2)
- ► julho (1)
- ► junho (1)
- ► maio (2)
- ► abril (3)
- ► março (2)
- ► fevereiro (2)
- ► janeiro (6)

► 2007 (20)
- ► dezembro (4)
- ► novembro (3)
- ► outubro (4)
- ► setembro (9)

Quem sou eu

Silvia Góes: ah, beleza tormento e dádiva! / quem dera não fosse a cegueira quilha / quem dera não fosse o mundo porto / quem dera não fossem os homens nada / aqui estou entre eles, um deles / aqui tropecei a andar sem sequer saber viver / Adan ao espelho não é avE / jamais voará como Lilith / e eu que dela nasci / estremeço, ãçam de amar / por deus, ajudem-me a quebrar os cacos / quero anos de azar enquanto dormem os bons, os falsos / libertar o avesso é o verbo alumiado / esse espaço negro onde tudo cabe / esperando, esperando seu jorro / que monstro habita essa casa escura / esse breu que noite passada sussurrou o seu nome / e essas asas cansadas / proteção aos meus pés descalços / feridos por todo chão / e esse povo. e o meu povo! / morri ontem junto com muitos, hoje ressuscito / ofereço sem medo tudo o que tenho em sacrifício / possuidora apenas de mim, me divido em tudo o que me invade / me dôo em cada esquina, em toda parte / quem dera possuísse o sopro dos incêndios / quem dera soubesse quenderar na vida / quem dera não fosse feita de barro cru... transbordando silêncios... / voar também faz calos...

Ver meu perfil completo

Tema Espetacular Ltda.. Imagens de tema por nicodemos. Tecnologia do Blogger.