sábado, 18 de julho de 2009

Aurovilianas

primeira frase:
A purificação das asas

Há terras demais sob estes pés
Pedras distantes irrompem os cascos
Feridas se agitam e impelem o vôo

Trezentas espécies de árvores desconhecem
Horizontes mais próximos que o céu
O centro é o único sentido neste mundo em espiral

Às patas descalças já tão sujas
Pergunto por barros, por pujas*, por tempos
Recebo por fim a resposta de um deus:
----------------------------------------- os passos

*Oração ritual de purificação

3 comentários:

Luna Freire disse...

Queria tua autorização para publicar um poema teu no Jornal dos Bancários, onde trabalho. Trata-se de jornal quinzenal que circula entre todos os bancários de Pernambuco. Em cada edição, publicamos um trabalho de algum poeta pernambucano.
PS: teu nome é Sílvia Goes?

Luna Freire disse...

Pode responder para bianasl@bol.com.br

Anônimo disse...

Sim, sim, sim.
Está tudo certo.
Barbapape.