ontem saudei os meus mortos
com a errância de quem ama
mas sabe que o dia passa
uma cantiga
um acaso
um aceno
um mergulho
um sopro
nós, os outros
pelas marcas corpo adentro
ontem desatinei a viver
um tiquinho mais uivo
afagando cicatrizes
ecoando reverências
ao verde da fogueira
hoje, agora, me sinto simples
de caber no mundo
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