agora
dei para ancorar intentos
entre
as pedras soltas da calçada
de
toda fresta e rachadura
se
o tempo da espera for justo
alguma
vida nova brota
vestida
de mansidões
enquanto
morro
fecundo
agoras
palavras
soltas
que
alguns até
imaginam
poemas
canto
porque há vida em nós
canto
porque não me resta outra fé
canto
porque todo dia o sol é e a lua e o vento
silêncio,
a terra acaba de parir uma árvore
e
se o tempo da espera for justo
ela também vira
alimento
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