sábado, 3 de setembro de 2011

Uma solidão

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Ecoavam nos ventos do inverno
Balanço de cordas entre galhos secos
Os risos distantes dos meninos da rua
Voz preferida de qualquer infância

Na paz, silêncio do tempo,
Brincando o universo por dentro
Um corpo sob a alma jaz
Asmático e feliz

Pequeno como os outros
Dias fresta, outros janela
Dias palavras, maçãs, cores, sequelas,
Outros deuses, xamãs, poetas e vários bichos...

Quanta doçura cabe nas flores mortas?