D. Amara / Foto: Silvia Góes
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“Um estremecimento misterioso toma conta do não matemático quando ouve falar de entidade quadrimensional. Uma sensação em nada diferente da que despertaria a aparição de um fantasma. Entretanto, não existe afirmação mais banal do que aquela que diz que o mundo no qual vivemos é um contínuo espaço-tempo em quatro dimensões.”
(Einstein)
O adágio das escolhas
(Einstein)
O adágio das escolhas
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Amanheceu na encruzilhada a moça
Seus nadas e passos
E o abraço do tempo
No rosto se via ainda pouco
Réstia de estrela desejando aurora
Onde atracaram veleiros e ventos
Decidiu foi voar a louca
Lambendo mais que o espaço
Para alimentar seu canto
Desvestida das horas
Entrelaçando brisas
Apenas dança
Esperando a noite
O trupé da bailarina
para Dona Amara
Seus nadas e passos
E o abraço do tempo
No rosto se via ainda pouco
Réstia de estrela desejando aurora
Onde atracaram veleiros e ventos
Decidiu foi voar a louca
Lambendo mais que o espaço
Para alimentar seu canto
Desvestida das horas
Entrelaçando brisas
Apenas dança
Esperando a noite
O trupé da bailarina
para Dona Amara
Tragos enganando pestes
Pés de pedras e deuses
Cento e sete incontáveis passos
E mil homens que lhe chuparam os peitos
Das distâncias nascidas plantou no mundo
Pés de pedras e deuses
Cento e sete incontáveis passos
E mil homens que lhe chuparam os peitos
Das distâncias nascidas plantou no mundo
A terra onde brotavam portas abertas
Sem água encanada
Sem espelhos
Apenas seu canto
Suas fontes
E o tempo
Costurado com esmero
Em sua saia girante
O silêncio sustenido
Sem água encanada
Sem espelhos
Apenas seu canto
Suas fontes
E o tempo
Costurado com esmero
Em sua saia girante
O silêncio sustenido
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A paciência...
Uma chuvinha fina
Acariciando a noite
Grávida da aurora
Faz nascer arco-íris
No umbigo e nas mãos
Enquanto espera
Uma chuvinha fina
Acariciando a noite
Grávida da aurora
Faz nascer arco-íris
No umbigo e nas mãos
Enquanto espera
Um comentário:
Lindo pretinha é sempre gostoso ler o que você escreve.
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