sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lembranças da estrada

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Aprendeu a fazer arco-íris aos quatro anos
Um pouco de água, doses de solidão, infância
E a luz do sol, de preferência de manhã cedo

Hoje dói a escassez dos banhos no jardim
E ela chora em silêncio até enquanto canta
Era ainda muito criança no dia mais feliz da sua vida

5 comentários:

Magna Santos disse...

Este é daquele poema que simplesmente o olhar compreende e responde com um pouco de água de mar...marejando na tentativa de fazer arco-íris, reaprender. Sim, porque o tempo às vezes é feio, mas a lição é teimosa.
Ah, Silvinha, não sei nem o que dizer, depois de uma belezura dessa, talvez, por isto mesmo, muitas vezes eu passe aqui em silêncio.
Beijos.
Magna

Dimas Lins disse...

Silvia,

Belíssimo. É difícil falar do poema, porque não dá para ir além. Acrescentar o quê?

Parabéns,

Dimas

Josias de Paula Jr. disse...

Esse poema é fantástico.

Anônimo disse...

pretinha é lindo

Mama disse...

Infância, ternura, amor, lembranças dos arco íris na córnea da menina que virou mulher mas não perdeu o encanto. Te amo.