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Perdi a ternura faz três dias hoje
Os homens ao lado não entenderam o riso
Fiquei quieta e plantei onze gritos
Para arrancar com as mãos do retrato
O espelho fosco erguido em teu nome
Saí com o circo para despistar as luzes
Aprendi a voar e engomar meus vestidos
Só para andar nua, às gargalhadas
Sem rosto, sem pele, sem nada
A não ser flores e esperanças
E essa crença na dureza do amor
Meu único senhor, minha única casa
4 comentários:
Belo poema, Sílvia, parabéns!
Coisa Linda!
Muito inspiradoras suas poesias!
Beijo no coracao
Como sempre...
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