(para Sama em 29/03/09)
hoje, teu riso trêmulo
aquele de mãos dadas
à criança devorada
na fome antepassada do teu sangue
jogou-se em meus braços
e morri contigo, rindo
infantilmente firme de amor...
nunca fui tão eterna como hoje
agora tuas mãos espelham meus lábios
teus pais se recolheram ao leito
minha boca se espalha em teus dedos
imensa, sem dentes
para que a eternidade não se apavore
por hoje termos nascido juntos
hoje, teu riso trêmulo
aquele de mãos dadas
à criança devorada
na fome antepassada do teu sangue
jogou-se em meus braços
e morri contigo, rindo
infantilmente firme de amor...
nunca fui tão eterna como hoje
agora tuas mãos espelham meus lábios
teus pais se recolheram ao leito
minha boca se espalha em teus dedos
imensa, sem dentes
para que a eternidade não se apavore
por hoje termos nascido juntos
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