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No leito de suas sedes mais delicadas
Ela viu a cor do invisível um dia
Tinha outros nomes e uma imagem
Como o vento se chama tantos e se vê
Os lírios, os seios, os dentes, as asas...
Desejou por fé no gozo que sentia
As vozes em volta diluídas na paisagem
O corpo de Dalí, no ventre de Monet
Contradições! Olho e dou risadas
Da saia que guardei e ainda uso
Daquele tempo de pedras e facas
Da gaze branca, avermelhada
Roçando nela como o pulso
De um coração que falta
Lambi suas lágrimas
Antes do café de ontem
Porque gosto do sangue
Não, minto...
Fiz pela paz da orgia
Em suas mãos ausentes
No leito de suas sedes mais delicadas
Ela viu a cor do invisível um dia
Tinha outros nomes e uma imagem
Como o vento se chama tantos e se vê
Os lírios, os seios, os dentes, as asas...
Desejou por fé no gozo que sentia
As vozes em volta diluídas na paisagem
O corpo de Dalí, no ventre de Monet
Contradições! Olho e dou risadas
Da saia que guardei e ainda uso
Daquele tempo de pedras e facas
Da gaze branca, avermelhada
Roçando nela como o pulso
De um coração que falta
Lambi suas lágrimas
Antes do café de ontem
Porque gosto do sangue
Não, minto...
Fiz pela paz da orgia
Em suas mãos ausentes
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