(hoje de 2016, entre ontem e amanhã)
entre o uivo e a serra elétrica
uma vida que pulsa
faz do sussurro seu grito
uma vida que pulsa
faz do sussurro seu grito
atravessando sóis
sem relógio na esquina
sem badalo nem pena
sem relógio na esquina
sem badalo nem pena
atravessando deuses e deusas
por vasos sanguíneos
de um ao outro lado da vida
por vasos sanguíneos
de um ao outro lado da vida
como um Caronte que sofre
pelo que vaga nas margens
descansando o remo
acariciando os mortos
pelo que vaga nas margens
descansando o remo
acariciando os mortos
...refazendo nas mãos
seu rosto sem nome...
seu rosto sem nome...
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