terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pacto de sangue

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Há uma sobra de tempo entre os meus seios
A pele perfeita, intumescida ao avanço das águas
O peso das tuas mãos
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Dentro ou fora dá no mesmo gritam os poros

As gengivas roçam o ventre
Ao espasmo do fogo
E mesmo assim, a boca aberta
As pernas lavadas de sangue...

Há um acordo entre o que dôo à terra
E a lua minguante:
a morte e a vida

são atos de fecundação

5 comentários:

Magna Santos disse...

Mais uma vez, fecundada.
Beijo.
Magna

Anônimo disse...

sem palavras pretinha

Dinda disse...

Minha querida, sua Dinda não tem a capacidade de se expressar como voce, porém tem adorado ouvir sua mãe ler para mim as coisas maravilhosas que voce escreve. Beijos.

Mama disse...

É dificil conter a emoção diante da forma como voce escreve a vida. Amo voce.

Dimas Lins disse...

Mais um belo poema.

Dimas Lins