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Há uma sobra de tempo entre os meus seios
A pele perfeita, intumescida ao avanço das águas
O peso das tuas mãos
-------------------------- (serão minhas?)
Dentro ou fora dá no mesmo gritam os poros
As gengivas roçam o ventre
Ao espasmo do fogo
E mesmo assim, a boca aberta
As pernas lavadas de sangue...
Há um acordo entre o que dôo à terra
E a lua minguante:
a morte e a vida
são atos de fecundação
Há uma sobra de tempo entre os meus seios
A pele perfeita, intumescida ao avanço das águas
O peso das tuas mãos
-------------------------- (serão minhas?)
Dentro ou fora dá no mesmo gritam os poros
As gengivas roçam o ventre
Ao espasmo do fogo
E mesmo assim, a boca aberta
As pernas lavadas de sangue...
Há um acordo entre o que dôo à terra
E a lua minguante:
a morte e a vida
são atos de fecundação
5 comentários:
Mais uma vez, fecundada.
Beijo.
Magna
sem palavras pretinha
Minha querida, sua Dinda não tem a capacidade de se expressar como voce, porém tem adorado ouvir sua mãe ler para mim as coisas maravilhosas que voce escreve. Beijos.
É dificil conter a emoção diante da forma como voce escreve a vida. Amo voce.
Mais um belo poema.
Dimas Lins
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