de
tristeza e de calma
a
esculpir o tempo
faz
muito não encontro
entre
os ossos da alma
aquele
homem faminto
que
ainda ontem
assombrava
os meus instintos
os
pés sobre suores e abismos
como
uma ode ao que perdi
e se
mil sóis acendem no ventre
o
que se mente a gerar fé
de
escuridões se arde
e
se acredita na lida
pele,
carne, tudo isso que se come
chamando
ventos e nadas
como
quem canta
porque
morrem as flores
mas
antes, elas vivem
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