na
margem das oferendas
alguma
coisa rosna e atravessa
de
tanto não saber
rezei
ao bicho
cantando
à flor do milagre
entre
os meus sonhos
já
não há pesadelos
a
beleza e o assombro rosnam
na
mesma língua
é
suficiente estar aqui
e
já nem sei se ajoelho
ou grito
Nenhum comentário:
Postar um comentário